abril 20, 2009

o demonio
naquela sala escura não tinha mais ninguem, só estavam ele e o demonio cada um em sua cadeira conversando.
o demonio nunca vem conversar com simples mortais, não que ele tenha coisas melhores para fazer, mas ele simplesmente não precisa falar com eles, nada que eles falem é novidade para ele, toda a maldade que eles demnstram para com os seus semelhantes, perto dele vira medo, os malvados choram como prostitutas espancadas, e realmente se sentem assim, os mais fracos simplesmente são muito insignificantes, não merecem nem, mesmo a sua presença; ele prefere ficar no inferno onde tem plenos poderes e faz o que quer quando quer, ou as vezes interfiindo na terra, seja com forma fisica ou não, pois o diabo aprecia ver como as pessoas reagem variadamente aos seus testes, ele ri dos desesperados e testa a fé dos crentes, mas gosta dos corajosos.
por outro lado, ele não fez nada especial para estar em uma sala conversando com o demonio, mas acha que a experiencia é valida, o demonio não o assuasta, parece um homem com propositos, e com um olhar determinado e divertido, sem chifres ou rabo ou patas de bode; na sua frente está um homem com uma jaqueta de couro, calsas jeans azul e botas, os cabelos negros batem no ombro e sua barba está mal feita e comprida, nenhum outro diabo seja em livro, filme ou qualquer outro meio era assim, alguns ja foram representados por homens antes, mas sempre com um glamour, este parecia aos olhos dele, um homem qualquer, com um olhar intrigante, como se convidasse a olhar em seus olhos e descobrir seu mistério.
depois de conversarem um tempo, ele descobriu porque o diabo estava na sua frente conversando com ele.
naquela manhã ele saiu de casa com uma arma na mochila, chegando na escola ele tirou a arma, destravou e atirou em todos que passavam perto,mas uma bala entrou em sua garganta.
eu um plano diferente dessa sala, 12 pessoaas jazem mortas nos corredores de uma escola, 5 estão gravemente feridas em um hospital, e um jovem que todos achavam normal até então, delira em uma ambulância, onde a enfermeira tenta pressionar o buraco do tamanho de uma laranja em seu pescoço, mas é tarde, sua alma agora viaja por outros planos, não sofre os tormentos eternos que os idiotas acreditam qu existam, mas apenas voa por outras dimensões.

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