"João não era o melhor aluno, não era o mais bonito, não era o mais engraçado, nem o melhor esportista, não tinha destaque no seu grupo de amigos. popularidade ele achava besteira, relacionamentos na sua opinião não tinham futuro, eram idiotices feitas por pessoas confusas, não gostava de crianças, nem elas dele, nunca teve a pericia nescessaria para tocar um instrumento musical, sua voz não era boa para cantar, embora ele se arriscasse quando estava sózinho em casa; quando era mais novo achava bonito beber, sair com os amigos inconsequentemente pela rua, depois de ficar inconsiente, ele viu que era tão idiota fazer isso quanto ficar segurando um cigarro na frente do colégio como os mediocres faziam.
Ele nunca namorou, nunca quiz, acabou acostumado a ser sempre sozinho e congelou no fundo da sua alma todos os sentimentos mais fortes que poderia ter, sua racionalidade o guiava, sentiasse superior aos outros por achar os seus medos, metodos e classificações quanto as mulheres ridiculos, ele sempre tratou as mulheres como a qualquer outro; não era violento, nunca brigou, por mais que quisesse sair seus pais superprotetores o obrigavam a ficar em casa, não por medo, mas por respeito a eles ele nunca discutia, reclamava sim, mas acatava a decisão deles.
Por seu visual ninguem o notaria na rua, sempre sabia conversar sobre os mais variados assuntos, conversava sem problemas mas nunca puxava assunto apenas respondia aos outros, as pessoas que conversavam com ele, viam um cara no auge de sua vida, de aparencia alegre e preguiçosa, e não esperavam nada de especial de uma conversa com ele, o que elas não sabiam é que ele as manipulava, fingia toda a sua calma, toda a sua alegria era momentanea e superficial, nem seus mais intimos amigos sabiam sobre isso, pois eles também eram manipulados, a como ja citei antes, joão nunca foi o centro das atenções.
Ele se resumia como caotico, mas nunca conseguiu saber o que era realmente, ele tinha medo, não dos atos mas das consequencias, ele tinha uma grande raiva dele mesmo, ele achava seus pais mediocres e limitados, e sentia-se mal por isso, ele sabia do potencial de seus amigos, sabia que eles podiam ser frustrados e tentava alerta-los, mas eles geralmente pensavam em qual era a melhor coisa para fazer no final de semana, ele sofria pelo seu ego, sentia-se superior a muitos mas sabia que não era mais que ninguem, despresava completamente as pessoas que ele classificava como peso da sociedade, mas não se via capaz de matar ninguem, ele jurou para a lua em um dia de chuva que independentemete da situação ele nunca se suicidaria.
João tentava achar um dom, tentou varias veses ser um escritor, fazer contos, ou uma unica narrativa épica, mas sempre se frustrava e desistia, na dança a desistencia foi muito mais rapida do que na musica.
Em uma noite de inverno ele morreu, seus sonhos de ser reconhecido mundialmente, de ter uma vida prospera, de jantar aquela noite, foram interrompidos por um tiro, vindo de uma arma segurada por um maldito peso da sociedade que ficou preso por m ou dois anos.
seus amigos choraram por ele, alguns conheçidos também e até mesmo desconhecidos, depois de alguns meses ele era apenas uma lembrança para os seus amigos que aproveitavam os finais de semana.
Sua familia chorou por ele muito tempo, seu pai chorava escondido, e consolava a arrasada mãe, que não encontrava mais nenhum motivo na vida, suas esperanças de uma vida melhor e plena se foram junto com o filho unico que morreu e se transformou na coisa que menos queria, apenas mais um."
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