agosto 08, 2009

quando corria, ele conseguia se libertar, adorava a sensação de correr mais do que as patas podiam aguantar, então saltar e no segundo seguinte sair voando, planando pelo céu, essa sim era a liberdade que poucos conheciam e menos ainda tinham. mas ele tinha e conhecia, como conhecia.
Caçava com o arco, melhor que qualquer caçador que conhecera, e com suas habilidades nem precisava disso pois podia atirar a flecha e a apanhar no caminho, era mestre na luta com duas espadas, derrotou muitos campeões, e matou muitos inimigos em aventuras e guerras.
As guerras, ele lutou nas quatro, destacou-se na primeira, virando comandante do exercito da região sul, apesar da grande derrota na segunda, seus homens não morreram o exercito do sul foi vencedor no meio da derrota, na terceira comandou muitos homens alem dos seus; e na quarta lutou junto com outros três seres, não lutou junto com o exercito, seu grupo lutou por conta, e como aventureiros, tiveram uma boa pilhagem naquele tempo. Depois de mais vinte anos recluso vivendo na floresta, aprendendo com ela, tudo que se pode saber de uma floresta milenar, onde a vida brota sem forma no centro de tudo, ele mesmo virou parte da vida do mundo, não uma parte qualquer tipo as outras pessoas. em comparação as outras pessoas seriam grãos de areia da vida enquanto ele estava já no tamanho de uma nóz, e poucos humanos chegam a ficar do tamanho de uma nóz. por isso ele não era mais humano. era como já disse parte viva da chama da vida, e nada o agradava mais do que ser lobo e correr, ser águia e voar voltar a ser humano e rolar rindo pelo chão. pois na essência ele é isso. é feliz.

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