fevereiro 13, 2010

...depois de sobreviver ao massacre, ele não sabe o que foi pior, ver os companheiros morrendo, ou ter que matar os que cairam para poupa-los do pior, agora ele vaga sózinho, caminha só a noite, sempre pela floresta, nunca em campo aberto, sempre imperceptivel, ninguem sabe que ele existe, mas ele sabe de todas as pessoas que estão envolta. mas essa noite é diferente, eles entraram na floresta. eles tinham fogo, eles tinham armas e ódio. caçavam em grupo o ultimo e indefeso inimigo, que não queria vingança, que não queria fugir, que não queria matar.
aquela hora ele sabia que era a hora para a qual ele tinha guardado a sua flecha, ele via os homens caminhando mais adiante vindo na sua direção, sua mira é excepcional, mas ele nem precisa dela para uzar a ultima flecha que possui.
O arco já está retesado, a flecha repousa no seu lugar e ela vibra sabendo o que vai fazer, sabe o seu destino e não gosta dele, mas é tarde.
Um disparo, uma garganta perfurada, um corpo caido. o ultimo inimigo dos homens está morto, nas suas mãos, um arco virado.

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